quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Hoje

O Hoje, o meu hoje, anda nublado
Não sei se é bom ou ruim, pois nunca gostei muito do sol, apesar dele representar energia.
O que se passa na minha cabeça já faz um ano, e são caramilholas, serpentes que destilam seu veneno sem o meu consentimento, brecando minhas ideias, comprimindo minha libido e me afastando da arte, de onde eu sempre suguei minhas energias.
Gostaria de voltar no ano de 1995 e recomeçar, mas não daria e eu não teria minha princesinha, minha filha Rafaela.
Por falar nele, é tudo que eu tenho, uma cabecinha inteligentíssima, que vai enfrentar o mundo sem medo, e sem dúvidas, pelo menos não as terão, como eu tenho.
Estou com um cansaço mental muito grande, difícil de passar, sem objetivos em vista, cursos, passeios, enfim, perdido no tempo e no espaço.
Sei que de uma hora pra outra pode passar, mas quando?

Crise com as palavras

Crise com as palavras

Eu queria tanto que essa crise acabasse
Que as palavras soassem verdadeiras
Queria tanto me o vento não me irritasse
E eu pudesse produzir a tarde inteira